terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cálculo da perda de carga
Através da fórmula universal, também conhecida como fórmula de Darcy Weisbach, que é reconhecida pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas



onde:
L – comprimento da tubulação (tubos + acessórios);
Le – comprimento equivalente do acessório hidráulico, ou seja, comprimento fictício de tubo que ao substituir a singularidade propicia uma perda distribuída precisamente igual a perda singular causada pela singularidade em questão;
f – coeficiente de perda de carga distribuída, ou fator de atrito de Darcy, que no caso do escoamento laminar (onde o número de Reynolds é menor, ou igual a 2000) e pode ser assim calculado:

O número de Reynolds pode ser calculado por:

onde:

a massa específica, além de caracterizar o fluido em uma dada temperatura, possibilita classificar o escoamento em incompressível ou não, se ela permanecer constante ao longo do escoamento, escoamentos isotérmicos, pode-se afirmar que o mesmo é considerado incompressível.

O cálculo da velocidade média do escoamento é feito considerando a vazão (Q) e a área da seção transversal formada pelo fluido:

Diâmetro hidráulico:

Quando trabalhamos com condutos forçados de seção transversal circular o diâmetro hidráulico coincide com o diâmetro interno do conduto.

A viscosidade é uma das principais responsáveis pela dissipação da energia (perda de carga) ao longo do escoamento.
Será que existe outra maneira de calcular a perda de carga distribuída comumente utilizada para a engenharia química?
Existe é através da equação de Poiseuille que é válida para o escoamento laminar (Re menor ou igual a 2000), ou seja, o escoamento onde podemos desprezar o deslocamento transversal de massa, o que implica dizer que há a predominância das forças viscosas em relação as forças de inércia, ela determina a variação de pressão em um trecho onde só existe a perda de carga distribuída:
Fonte:

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